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INTRODUÇÃO
Antígeno acidificado e tamponado destinado a pesquisa qualitativa ou semi-quantitativa, de anticorpos anti-Brucella por soroaglutinação direta em cartão. O Antígeno Rosa Bengala é usado como teste de triagem. Os casos positivos devem ser confirmados por outra prova sorológica mais específica.
Antígeno acidificado e tamponado destinado a pesquisa qualitativa ou semi-quantitativa, de anticorpos anti-Brucella por soroaglutinação direta em cartão. O Antígeno Rosa Bengala é usado como teste de triagem. Os casos positivos devem ser confirmados por outra prova sorológica mais específica. A brucelose, embora subdiagnosticada e subestimada em nosso meio, é uma das mais importantes zoonoses bacterianas, com mais de meio milhão de casos novos em humanos reconhecidos anualmente, principalmente em países em desenvolvimento. É considerada hiperendêmica em áreas do Mediterrâneo, Península Arábica, Índia, México, América Central e América do Sul.
Com isso, mesmo locais livres de brucelose animal podem apresentar casos importados, fato relatado pelas clínicas de medicina de viagens. Algumas áreas do globo chegam a ter prevalência de 10 casos por 100.000 habitantes e, embora seja raramente fatal nos seres humanos (letalidade de 0,1%), causa principalmente abortos e infertilidade em bovinos de corte e leite, levando a perdas econômicas elevadas. A primeira descrição clínica da doença foi feita em 1859, por Marston. Observaram-se na ilha de Malta casos de febre intermitente seguidos de morte. Em 1905 foi demostrada a natureza zoonótica da doença (isolamento do agente em leite de cabras por Zammit).
O período de incubação é de geralmente entre cinco e 60 dias, podendo perdurar por até dois anos. A ação do sistema imune após a entrada de bactérias no organismo é evitada por mecanismos ainda não bem definidos (produção de urease – a qual oferece proteção contra o ambiente ácido do estômago -, cobertura de lipopolissacarídeos, cobre-zinco, superóxidodismutase). As bactérias são fagocitadas, porém não inativadas. Não há desenvolvimento de imunidade duradora.
O pico de produção das imunoglobulinas, tanto IgM quanto IgG é após quatro semanas da exposição. Não existem atualmente vacinas eficazes em humanos. Amostras: Preparo do paciente: Apesar do jejum prévio não ser necessário, recomenda-se que o paciente seja instruído a manter jejum prévio de 8 a 12 horas, de modo a evitar fenômenos como a lipemia.
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ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE:
Entre a coleta e a execução da análise, a Amostras deve ser mantida sob refrigeração (2 a 8 ºC) aonde a Amostras se mantém estável por até 7 dias, desde que não haja contaminação microbiana. Em temperaturas = 20°C negativos, as Amostras permanecem estáveis por até 90 dias, desde que armazenado apenas o soro, após remoção do coagulo e livre de hemácias, e que o congelamento seja realizado antes da Amostras completar 12 horas pós coleta.
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PRINCÍPIO DE TÉCNICA:
O soro do paciente é colocado em contato com o Antígeno Rosa Bengala. No caso da Amostras possuir anticorpos específicos anti-Brucella (IgG ou IgM), desenvolve-se uma reação de aglutinação visível a olho nu em intensidade variável. O pH ácido do antígeno inibe aglutininas inespecíficas e a IgG2, detectando assim principalmente a IgG1. Levieux e cols. (1974) demonstraram que há também reação com a IgM.
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ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE:
Para fins de transporte, o conjunto reagente pode permanecer até 72h em temperatura ambiente. No laboratório deverá ser mantido em geladeira (2 a 8ºC), permanecendo assim estável até a data de validade expressa em rótulo. Não congelar. Se em qualquer momento do transporte ou armazenamento o antígeno for submetido a temperaturas inferiores a 0ºC, este irá apresentar auto-aglutinação.